sábado, 12 de julho de 2008

poeta

brincar de escrever,
achar que sou poeta,
é poder escolher,
e fazer a rima certa.

é pensar que isto eu sei,
e escrever foi o que aprendi,
não sei de quem foi que herdei,
mas sei que sempre escrevi.

é viagem, coisa louca,
mas me ajuda quando estou só.
é bobagem, é prosa pouca,
mas não me resumo à pó.

faço hoje, faço sempre,
mesmo que me cortem os dedos,
é como ocupo minha mente,
e disfarço meus segredos.

penso rápido escrevo lento,
mas não deixo as palavras no ar.
nas minhas frases há pensamentos,
que nenhum ladrão vai roubar.

é coisa minha é só o que sei,
tem garantia dá pra provar,
esse é o jeito que me encontrei,
e é o lugar que eu quero estar.

engraçado ou as vezes triste,
não importa o que vai pro papel,
esses momentos sei que existem,
a vida consiste de inferno e céu.

sei que escrevo,
mas poeta não sou,
esse título não mereço,
só sou mais um que amou.

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