A beleza finita

a beleza do ser humano acaba...

quando os teus defeitos aparecem e a capacidade de perdoar se inibe.

a beleza do ser humano acaba...

quando o defeito do próximo se mostra e a tua capacidade de perdoar não existe.

a beleza do homem tem fim

quando ele enxerga os defeitos ocultos do próximo e não o perdoa.

a beleza desse ser, que deveria ser Divina, não o é, porque somos incapazes de sermos ao menos semelhantes a "DEUS" em sua capacidade infinita de perdoar todos os nossos erros.

a beleza do ser humano acabou,

desde quando ele julgou sem tentar entender e condenou sem tentar perdoar.

conquistas quanto mais difíceis melhores,mas tem horas que chateia correr atrás da mesma coisa mais de uma vez.

O QUANTO SE VALORIZA O PERDÃO.

Quando o perdão se tornar mais importante e maior do que o rancor...
Será o ponto em que a humanidade aprende a ser humana.

abomino toda espécie que diz que ama sem amar...
e como existe apenas uma espécie com esse carácter eis que é ela à quem eu abomino.

se não passou ainda...um dia há de passar.

medo não!!!
mas me previno contra os passos dos meus semelhantes.

não me ames, não me agrado com o amor do ser humano, pois ele tem fim.

opino, pois foi o mal que aprendi, não porque quis, mas sim por que fiz...
disso um modo menos ruim de passar por este teste de sobrevivência.

dizer te amo é tão banal como dizer me vende cinco pães.

é escolha do ser humano sofrer.
ame a si mesmo, depois escolha o próximo que merecera amor semelhante.

não precisamos de esforços para sermos inúteis é só continuarmos agindo com essa mesma indiferença que agimos de um para com os outros.

ser humano

ser humano sem ser apenas um ser,
é muito mais do que o nada que somos.
ser humano seria ao menos ser capaz ,
o que não somos, pela incapacidade de sermos muito menos do que já somos,
com a imensa sede de sermos mais, por pura prepotência.

somos todos um imenso mar de sonhos a serem realizados e fortalecendo as amizades iremos todos realiza-los

mais um dia...

mais uma manhã dormida até o extremo,
isso para encurtar o dia,
mais uma noite se passou,
para minha alegria.

menos um dia é o que tenho no futuro,
diminui 24 horas da vida,
mais um dia e eu em cima do muro,
sem saber das minhas idas e vindas.

mais um dia pra eu pensar,
porque tanta fúria porque tanta dor,
de que jeito vou sanar,
se com mais carícias ou mais amor.

acreditar é tão difícil,
correr atrás é muito mais,
mas correr é o meu risco,
ficar parado não vou jamais.

mais um dia vou viver,
até quando só sabe "Deus",
minhas palavras vão dizer,
quero reais os sonhos meus.

é mais um minuto e um pouco mais de paciência,
é mais meia hora tenho que tomar ciência,
que o tempo é precioso e não posso desistir,
desejo que o inimigo viva pra minha vitória assistir.

BAGUNÇA

desorganizado eu?
no meio da minha "bagunça" eu me acho,
sou feliz.
não arrume que me irrita,
minha "bagunça" é meu canto,
mas está tudo limpo!

não roube de mim minhas palavras é a pouca riqueza que tenho.
não leve de mim o que escrevo, pois é o efeito dos meus pensamentos.
é o que produzo, esse é o meu benefício.
começou como "robe" hoje sou vitima deste vicio.
então não roube de mim, é a minha reflexão.
é o baú das minhas riquezas e as jóias do coração.

poeta

brincar de escrever,
achar que sou poeta,
é poder escolher,
e fazer a rima certa.

é pensar que isto eu sei,
e escrever foi o que aprendi,
não sei de quem foi que herdei,
mas sei que sempre escrevi.

é viagem, coisa louca,
mas me ajuda quando estou só.
é bobagem, é prosa pouca,
mas não me resumo à pó.

faço hoje, faço sempre,
mesmo que me cortem os dedos,
é como ocupo minha mente,
e disfarço meus segredos.

penso rápido escrevo lento,
mas não deixo as palavras no ar.
nas minhas frases há pensamentos,
que nenhum ladrão vai roubar.

é coisa minha é só o que sei,
tem garantia dá pra provar,
esse é o jeito que me encontrei,
e é o lugar que eu quero estar.

engraçado ou as vezes triste,
não importa o que vai pro papel,
esses momentos sei que existem,
a vida consiste de inferno e céu.

sei que escrevo,
mas poeta não sou,
esse título não mereço,
só sou mais um que amou.

costume

é apenas um bom começo,
como todo começo, é bom.
ela se arruma se perfuma,
usa maquiagem e batom.

já tem um tempo ao teu lado,
você não é mais novidade.
na caixa postal não tem recado,
ela já não tem mais vaidade.

num encontro no começo,
ela usava vestido e sandalha.
hoje em dia mal um chinelo,
e no cabelo enrola uma toalha.

no inicio cortesia, com licença,
me desculpe, vou ao toalhete.
agora é, sai da frente "tô" com pressa,
vou mijar, não coma todos os croquetes.

tanto sinto sua falta,
quando ainda era inicio.
hoje vejo que era uma farsa,
mais não largo, pois é vicio.

já cansei de reclamar,
eu também mudei meu jeito.
pode ser que até você mudar,
vou gostar do teu defeito.

é normal e acontece com a maioria,
é rotina sem romance.
um casal que usa sabedoria,
não precisa ter um amante.

não se briga por coisa pouca,
muito menos por ciume.
não se manda calar a boca,
e nem percebe-se que é costume.

começo

no inicio é mistério,
se insistir fica sério,
só o tempo pra conhecer,
fechar os olhos e deixar o coração ver.
tudo depende de um inicio,
sem o ciume pra não se tornar vicio.
sem sinal de insegurança,
pra que mantenha uma esperança.
indo assim descobriremos directrizes,
para podermos viver em outros dias felizes.

entender talvez fosse um principio, mas esquecer poderia ser opcional ,escolher deveria ser limitado, pois o homem muitas vezes exagera no livre arbítrio.

pedras mesmo que rolem continuam sendo pedras, não perdem as tuas personalidades.

lugar

estive em um lugar, não sei se num sonho, mas estive lá.
era tão grande em beleza e eu tão pequeno em atitude que me senti uma formiga andando no BONSAI de "DEUS". Foi tudo muito bom naquele momento, até que eu despertei e voltei para o meu mundo cinza.
minha interminável selva de pedras.

porque?

lágrimas porque escorrem, prantos porque existem
pobres porque são pobres, tristes porque tem tão tristes
vida porque bandida, destino porque cruel
mel porque tão doce, amargo porque é o féu.

fraqueza

"sou forte em não aceitar que sou fraco."

lugar

estive em um lugar não sei se num sonho,
mas sei que estive lá, tão grande em beleza e eu tão pequeno em atitudes,
que me senti como se fosse uma formiga a andar no "BONSAI de DEUS".
E quando eu acordei tive que voltar pra minha imensa selva de pedras que não para de crescer.

pedras mesmo que rolem continuaram sendo pedras,
pois não perdem as tuas personalidades.

separação

até as arvores se separam das tuas próprias folhas,para que venham novas folhas.

sem tempo

foi tão rápido que passou e eu nem vi,
mas vou lembrar o momento em que escrevi.

INSANIDADE

Loucura é achar que sou DEUS,
E me pregar em uma cruz para os teus,
E dizer pra quem crer , segue os meus.

Insano hoje sou, por crer que posso,
Ao querer ser descoberto como fóssil,
E me reerguer entre os destroços.

Doido por pensar que muito sei,
Amar muito além do que amei,
Sentir que no escuro enxergo e encontrei.

Insano sei que sou, por crer que posso,
Tanto quis e vou querer, por isso posso,
Renascer e levantar-me em meio aos ossos.

Variado como dizem em alguns lugares,
Mas consciente, não nado! não exploro os mares,
Sei onde piso, sou sempre sã, não bebo em bares.

Enfim, sou assim e é aqui que vou,
Meu retrato é meio torto é assim que sou,
Não fui certo, não sou certo, mas alguém me amou.

autor: Leonardo Martins